Na noite mais fria, quando todas elas estão rasgando o vento gelado pelo céu, o que eu mais quero é calar todas as vozes dentro da minha cabeça.
A escuridão tenta me seduzir, conduzindo minha ira, povoando meus pensamentos com angústia e opressão, ofuscando a luz.
E somente no canto mais profundo da minha própria solidão é possível encontrar abrigo para a menor porção que me resta do meu eu.
A quietude é meu oxigênio, um mal necessário.
É nela que repousa minha alma.